Presença indígena na educação profissional e tecnológica (EPT): um estudo quantiqualitativo sobre o aluno indígena no Instituto Federal do Amapá (IFAP) em 2021

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O norte do Brasil abriga 342 mil indígenas, sendo que desse total, 36,8% residem em região fora das terras indígenas, assim sendo, uma região que apresenta uma expressiva população, o que demonstra a grande importância de se estudar e discutir a educação indígena. Existem oito faixas de terras indígenas demarcadas do norte e Noroeste do estado do Amapá ao norte do Pará, fazendo divisa com a Guiana Francesa e o Suriname, dessas, sete são homologadas, onde existem dez grupos indígenas habitando estas terras. A educação pode significar o elo entre os não indígenas e os indígenas numa busca por espaço, não no formato de guerra, mas de garantia de resistência e valorização. O objetivo principal desta pesquisa foi quantificar o número de estudantes do Instituto Federal do Amapá (IFAP) que, em 2021, espontaneamente se identificam como indígenas. O objetivo específico foi saber a origem deste estudante e discutir os motivos que o levaram a cursar o IFAP. Produziu-se, também, um website voltado para a população indígena, com informações facilitadas acerca dos cursos de um dos campi do IFAP, objetivando facilitar a escolha deste discente. A pesquisa realizada foi de natureza aplicada, com utilização de questionário, e abordagem quantiqualitativa. A amostra foi formada por cinquenta e um (51) discentes que se dispuseram a responder ao questionário da pesquisa, que seguiu as recomendações do Comitê de Ética em pesquisa (CEP). As conclusões foram que mulheres indígenas, assim como as demais mulheres, parecem buscar mais conhecimento, mais estudo. A baixa permanência de discentes indígenas que entram nos cursos técnicos subsequentes do campus avançado do IFAP no Oiapoque parece indicar que existe uma dificuldade quanto ao acesso facilitado de informações. A permanência e êxito, como também o baixo aproveitamento, parece perpassar pela importância de materiais adaptados e metodologias alternativas para o ensino de indígenas. Entre indígenas a escolha de um curso e a saída de um indivíduo das tarefas familiares para estudar requer que a decisão seja coletiva. Devido ao baixo número de respondentes, apesar de, na bibliografia, os mesmos indícios encontrados na pesquisa serem corroborados, para uma apreciação mais detalhada e fidedigna serão necessários mais estudos sobre a presença destas etnias no IFAP.

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PEREIRA, Jamilli Santos Martins. Presença indígena na educação profissional e tecnológica (EPT): um estudo quantiqualitativo sobre o aluno indígena no Instituto Federal do Amapá (IFAP) em 2021. 2022. 61f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica) -Instituto Federal do Amapá, Santana, AP, 2022.

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